SAIS MINERAIS E ÍONS
- CÁLCIO (Ca): como sal, participa de ossos, dentes, carapaças e conchas; como íon, participa de coagulação sangüínea, contração muscular, sinapse nervosa, controle da permeabilidade das membranas e formação da lamela média vegetal; em excesso (hipercalcemia), leva à paralisia muscular; na falta (hipocalcemia), leva à tetania muscular (contrações exageradas)
- CLORO (Cl): principal íon negativo nos seres vivos, age no controle osmótico
- COBALTO (Co): participa da vitamina B12
- COBRE (Cu): relacionado a enzimas digestivas e neuromusculares; entra na hemocianina de moluscos, crustáceos e aracnídeos
-FERRO (Fe): participa de proteínas como hemoglobina (transporte de gases no sangue), mioglobina (retenção de oxigênio nos músculos; dá cor vermelha a eles) e citocromos (transporte de elétrons na respiração e na fotossíntese)
- FOSFATO (PO4---): participa de ossos e dentes, nucleotídeos (DNA e RNA), processos energéticos (ATP), membranas celulares (fosfolipídios) e como íon-tampão (mantém o pH constante no meio)
- FLÚOR (F): participa de dentes e é bactericida
- IODO (I): participa dos hormônios da tireóide (T3 e T4); na falta, leva ao hipotireoidismo (bócio endêmico)
- MAGNÉSIO (Mg): como sal, participa de ossos, dentes, carapaças e conchas; como íon, participa de controle da permeabilidade das membranas e síntese protéica; é componente da clorofila e dá cor verde a ela
- MANGANÊS (Mn): relacionado a enzimas digestivas e neuromusculares
- POTÁSSIO (K): principal íon positivo vegetal, age no controle osmótico, na transmissão do impulso nervoso, na síntese protéica e na respiração celular; em excesso (hiperpotassemia), leva à paralisia nervosa; na falta (hipotassemia), leva à hiperatividade nervosa e cãibras
- SELÊNIO (Se): relacionado a enzimas nervosas
- SÓDIO (Na): principal íon positivo animal, age no controle osmótico e na transmissão do impulso nervoso; em excesso causa desidratação dos tecidos
- ZINCO (Zn): relacionado a enzimas respiratórias (anidrase carbônica), digestivas, neuromusculares e imunológicas
COLESTEROL
CONCEITO: É um álcool policíclico que origina os lipídios esteróides, podendo também ser considerado um esteróide. Está ausente em célula vegetais, sendo típico de animais.
IMPORTÂNCIA: estabiliza a membrana plasmática animal, origina os hormônios esteróides (sexuais e corticóides) e forma os sais biliares na bile
TRANSPORTADO NO SANGUE COMO lipoproteínas de colesterol, que podem a VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa), a LDL (lipoproteína de baixa densidade) e a HDL (lipoproteína de alta densidade).
QUANTO MENOR A DENSIDADE, maior o conteúdo lipídico e maior a probabilidade desta lipoproteína se acumular na parede dos vasos sangüíneos. Assim, o LDL/VLDL (COLESTEROL RUIM) se acumula colesterol nas paredes dos vasos, formando placas denominadas ateromas, o que caracteriza a aterosclerose, levando a um aumento de pressão arterial (hipertensão) e daí à morte do músculo cardíaco (infarto) ou acidente vascular cerebral (AVC ou derrame).
Já o HDL (COLESTEROL BOM) não se acumula nos vasos e ajuda a remover ateromas
ORIGEM: 90% do colesterol é endógeno, tendo origem no fígado (principalmente) e no intestino. Os ácidos graxos são quebrados em acetil-coA, que formam o colesterol. 10% do colesterol é exógeno, vindo de fontes animais na dieta.
A DIETA INFLUENCIA a produção de colesterol:
- gorduras saturadas (de origem animal: carnes, manteiga...) estimulam a produção de colesterol ruim;
- gorduras poliinsaturadas (encontradas em óleos de peixe, por exemplo, e comumente adicionadas em margarinas, leites, etc...) diminuem a produção tanto de colesterol ruim como de colesterol bom;
- gorduras monoinsaturadas (azeite de oliva, por exemplo) diminuem as taxas de colesterol ruim e aumentam as taxas de colesterol bom.
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